O Rio Grande do Norte vai ganhar mais 13 parques eólicos até 2019. As obras já começaram.
O estado é líder em produção e consumo de eletricidade produzida pelo vento. De lá vem 32% da energia gerada no país.
Os novos parques, que vão funcionar nos complexos Cutia e Bento Miguel, vão ter 149 aerogeradores com 120 metros de altura.
Os ventos potiguares ainda vão mover o país!
Via Eco Guia
Foto: eco4u
Saiba mais: https://www.ecoguia.net/noticias/rio-grande-do-norte-ganhara-13-novos-parques-eolicos-em-2016/
Há um país de língua portuguesa, ensolarado e onde venta à beça, que vai usar isso para funcionar com energia 100% limpa e renovável até 2025. Lamentavelmente, não falamos do Brasil, mas de Cabo Verde. Os cabo-verdianos começam a pôr em prática as metas que estabeleceram quando assinaram o Acordo de Paris. Hoje, essa taxa é de 25%.
Mesmo sendo um dos menores países do mundo, Cabo Verde consome muita energia. Por isso, o projeto também inclui medidas para evitar o desperdício. O arquipélago africano também é um dos mais prejudicados pelas mudanças climáticas. Dizem que o Brasil é o país do futuro, mas Cabo Verde pode chegar lá bem antes.
Carreira de futuro: a energia renovável gerou mais de 500 mil novos empregos em todo o mundo em 2017. Agora, o setor dá trabalho a 10,3 milhões de pessoas.
Os dados são do último relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Segundo o órgão, a descarbonização da matriz energética global pode criar até 28 milhões de empregos até 2050. Um horizonte radiante para o planeta também.
A gente está descobrindo agora o que os jangadeiros já sabem há séculos: o Nordeste é movido a vento. Com a longa estiagem que secou os reservatórios das hidrelétricas, a energia eólica responde agora por metade do abastecimento de eletricidade de região. Em segundo lugar, estão as termelétricas 32%. Energia produzida pela água em tempo de seca só dá 14%.
Mas tem outra coisa: além de serem poluentes, usinas térmicas podem consumir tanta água quanto uma cidade de 100 mil habitantes no seu sistema de resfriamento. Então vou soprar uma ideia: já não passou da hora de encarar o infalível vento nordestino como Plano A de geração de energia, em vez de Plano B?