Renováveis e mais baratas

Renováveis e mais baratas

Não é história de ficção científica, é para daqui a pouco: em dois anos as energias renováveis já podem custar menos do que carvão e petróleo. Em 2016, elas produziram 60% da energia consumida no mundo.

Os números são da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês): o custo de geração eólica caiu 25% desde 2010 e a solar, 73%. Investir em petróleo agora não parece um mau negócio apenas para o meio ambiente.

Via Revista Exame

Foto: Anders Frey Birkmose

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Energia sem fumaça é mais em conta

Energia sem fumaça é mais em conta

Não tem mais desculpa: já é mais barato produzir eletricidade usando o sol e o vento do que combustíveis fósseis.
A conclusão é de um novo estudo publicado pela ONG inglesa Carbon Tracker Initiative.
O relatório “Fim da ocupação do carvão e do gás?” compara os custos de geração de energia de quatro usinas recém construídas: de carvão, gás, eólica e solar.
Os cálculos do estudo levam em consideração as determinações do Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura média global em menos de 2º C.
E aí, vamos mudar logo essa matriz energética?
Via CicloVivo
Foto: Energy 3.0
Saiba mais: https://ciclovivo.com.br/noticia/energias-renovaveis-ja-sao-mais-baratas-do-que-combustiveis-fosseis/

Energia emergente

Energia emergente

Partiu o comboio movido a energia emergente. A locomotiva é a China, mas os países em desenvolvimento em geral estão gerando cada vez mais eletricidade a partir do sol e do vento. Em 2016, foram mais 34 GW de eletricidade por usinas solares, em 71 nações emergentes. A capacidade de geração de energia solar no mundo aumentou 54% em um ano e mais do que triplicou em três anos. Em Cabo Verde se fala a mesma língua daqui. Mas enquanto lá se investe pesado no vento, para o país ser movido 100% a energia limpa e renovável até 2025, o Brasil escorrega no português e subsidia a indústria do petróleo, com a aprovação da Medida Provisória 795/2017 – a chamada MP do Trilhão. E isso contra a vontade da população: em recente pesquisa, 90% dos entrevistados se disseram favoráveis a pisar no freio dos combustíveis fósseis para ajudar a combater as mudanças climáticas.

Os cabo-verdianos começam a pôr em prática as metas que estabeleceram quando assinaram o Acordo de Paris, enquanto já começamos a descumprir as nossas. Mesmo sendo um dos menores países do mundo, Cabo Verde consome muita energia. Por isso, o programa também inclui medidas para evitar o desperdício. Venta muito no ensolarado arquipélago africano, que é um dos mais prejudicados pelas mudanças no clima. Combustível limpo não lhe falta.

Nem ao Brasil, que no entanto prefere continuar investindo em combustíveis fósseis. Até foram anunciados novos leilões para o setor para abril do ano que vem, mas este ano o governo rescindiu contratos para a construção de 16 parques eólicos e nove solares. Isso vai representar 557 MW a menos de energia limpa. O governo falou em economia, mas manteve contratos para a construção de novas termelétricas, como a de Peruíbe, em São Paulo. Pior que não pegamos a maria-fumaça por engano.

O consumo de carvão no mundo vem caindo há dois anos, principalmente por causa da China, dos Estados Unidos – apesar das bravatas do presidente Trump – e da Europa. E os chineses sequer precisaram desacelerar seu desenvolvimento para tomar este outro rumo: o país deve crescer mais este ano do que havia previsto o Banco Mundial. Em tese o Brasil não está tão mal: é um dos 14 países (entre eles Chile, Jordânia, México e Paquistão) que dobraram sua capacidade fotovoltaica instalada em 2016. Mas além de ainda estar muito aquém de sua capacidade, o problema, tanto no caso das usinas solares como nos parques eólicos, é a falta de linhas de transmissão. Fizeram o trem, mas esqueceram dos trilhos.

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557 megawatts a menos de energia limpa

557 megawatts a menos de energia limpa

A ponte para o futuro vai nos levar de volta ao século XIX a bordo de uma maria-fumaça. O novo retrocesso na área ambiental foi a decisão do governo de rescindir o contrato para a construção de 16 parques eólicos e nove usinas solares. Isso vai representar 557 megawatts a menos de energia limpa.

O governo fala em economia, mas manteve contratos para a construção de novas termelétricas. Ué. Preparados para botar mais carvão na fornalha?

Via Blog do Planeta

Foto: Jerry McBride/Durango Herald

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É a hora da transição para a energia limpa

É a hora da transição para a energia limpa

Estamos aos 46 minutos do segundo tempo, mas pesquisadores das universidades da Califórnia em Berkeley e de Stanford fizeram as contas e chegaram à conclusão seria possível – e economicamente viável – barrar as mudanças climáticas até 2050. Mas, para isso, é preciso começar agora a transição para energia limpa. Além de evitar milhões de mortes causadas pela poluição e transtornos climáticos, a troca geraria 24 milhões de empregos. Nada mau, não?

Como os chineses já estão no ano 4715, eles saíram na frente: inauguram a maior usina solar flutuante do mundo, que funciona justamente sobre um lago de uma mina de carvão desativada. Os maiores poluidores do planeta estão investindo pesado em fontes de energia alternativa, pois sabem que o futuro fica logo ali.

Via UOL e O Globo

Foto: Imaginechina/REX/Shutterstock

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