Alimentos eco-friendly para aquecer seu inverno

Alimentos eco-friendly para aquecer seu inverno

Um dia frio, um bom lugar para ler um livro, e o pensamento lá em você… Pensou no @? Pensou errado! Considerando a máxima de valorizar quem merece, vamos nos referir a ele, o lar de todos, o merecedor de todo nosso cuidado e apreço, o meio ambiente.  Você pode parafrasear Djavan, assistir Netflix ou reunir os amigos em casa num dia com poucos graus celsius, mas em todas as alternativas acima há uma unanimidade: com comida é – literalmente – mais gostoso. Se forem alimentos eco-friendly então… Zero defeitos. E ao contrário do que muitos pensam, ou melhor, nem imaginam, é possível ser ecológico até nas receitas invernais mais clássicas.

Um alimento ecológico é obtido de agricultura e pecuária feitas da forma mais natural possível por meio de manejo e conservação do solo, como o uso de adubação orgânica, compostagem, vermicompostagem, inserção de plantas de cobertura de solo e adubação verde. A técnica entrega para o consumidor um produto mais saudável, uma vez que exclui os insumos agrícolas, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas. São os chamados alimentos orgânicos.

O certificado de alimento orgânico é atestado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento junto com o Organismo da Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) e há um processo rigoroso de auditoria para que seja comprovado. São verificados o solo, as mudas que são utilizadas e o processo de adubação. Para o produtor receber o selo, o processo produtivo deve contemplar o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando relações sociais e culturais. Para o consumidor identificar um produto orgânico, basta procurar nas embalagens dos produtos o selo concedido pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg).Leguminosas são ótimas opções de alimentos eco-friendly para o inverno

Para pensar verde, pense orgânico. Desse sistema sustentável de produção há uma variedade enorme de produtos: desde frutas, legumes e verduras até cereais e farináceos, passando por especiarias e temperos a chás e cafés. Para os fãs de chocolate, por exemplo, a produção orgânica alivia a culpa de consumir algumas gramas da sobremesa que gasta cerca de 24 mil litros de água por quilo produzido. Além de ser mais saudável, as fazendas produtoras ainda fazem replantio de cacaueiros.

Para quem acha que sopa é jantar, sim, trazemos ótimas notícias: leguminosas como feijão, lentilha e ervilha têm bactérias que convertem o nitrogênio atmosférico em amônia ou nitrato, melhorando a fertilidade do solo e assim reduzindo a dependência de fertilizantes que consomem muita energia. Agora difícil mesmo é ganhar do leite vegetal no quesito broderagem com o meio ambiente. De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, a produção de um copo de leite de vaca gera quase três vezes mais emissões de gases do efeito estufa do que qualquer alternativa vegetal.

O chá numa tarde chuvosa, a pipoquinha na hora da série, o fondue de frutas com chocolate numa noite romântica… viu como ser eco-friendly no frio não é nenhum bicho de sete cabeças? Hoje o setor de produção orgânica no país é extenso na sua oferta de produção, graças a preocupação da sociedade com os impactos da indústria de alimentos no meio ambiente. 

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Ativismo ambiental jovem

Ativismo ambiental jovem

Aos 16 anos, Kehkashan Basu acaba de receber o Children’s Peace Prize, do empreendedor social Muhammad Yunus, por seu trabalho ecológico. A jovem dos Emirados Árabes Unidos fundou em 2012 a organização Green Hope, que hoje conta com mil membros para promover a educação ecológica e o ativismo ambiental jovem.

E já fazia campanhas locais pelo meio ambiente em Dubai desde os 9 anos. Que a luz inspiradora da juventude brilhe mundo afora.

Via: The Guardian

Foto: Rick Nederstigt

Saiba mais: https://www.theguardian.com/global-development-professionals-network/2016/dec/15/teen-eco-warrior-activist-dubai-climate-change?CMP=twt_a-environment_b-gdneco

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