19 \19\America/Sao_Paulo fevereiro \19\America/Sao_Paulo 2017 | poluição
Contaminação profunda: um estudo britânico detectou em crustáceos que vivem a cerca de 10 km de profundidade, nas zonas abissais do Oceano Pacífico, componentes químicos de uso e produção proibidos há 40 anos.
Ou seja, a poluição que produzimos chegou aos pontos mais profundos do mar, como as fossas das Marianas e de Kermadec.
Essa constatação deve servir como uma gigantesca placa de “Pare!”, antes que contaminemos nossos oceanos de vez.
Nossa maior reserva de água em risco de contaminação? É o que alertam pesquisadores das Universidades de São Paulo (USP) e de Brasília (UnB), e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) que afirmam ter encontrado substâncias tóxicas numa importante área de recarga do Aquífero Guarani.
Mesmo que o estudo não indique que essas substâncias já atingiram a maior reserva de água doce da América do Sul, aponta o risco de que isso aconteça proximamente. A contaminação foi detectada na Lagoa do Saibro, em Ribeirão Preto (SP).
Segundo a pesquisa, a contaminação está relacionada diretamente ao descarte inadequado de lixo eletrônico e resíduos hospitalares.
26 \26\America/Sao_Paulo março \26\America/Sao_Paulo 2018 | Agronegócio
Que estamos bebendo veneno, já sabemos. Para piorar, não temos a menor ideia da quantidade. Por lei, as empresas fornecedoras devem monitorar a presença de 27 agrotóxicos na água que mandam para as torneiras, e enviar os dados ao governo federal. Mas em cerca de 67% dos municípios simplesmente não se faz isso.
Logo aqui, onde se consome 400 mil toneladas do produto por ano – sendo que dos 10 mais usados, quatro são proibidos na Europa. Ou o agrotóxico é despejado diretamente nos mananciais, ou penetra no solo e chega aos lençóis freáticos. Se a gente deixar, vai chegar o dia em que beber um copo d’água será o mesmo que jogar roleta-russa.