Vercilene Francisco Dias é mestre em pioneirismo. A advogada se tornou a primeira mulher quilombola com mestrado em Direito no Brasil. Na dissertação concluída na Universidade Federal de Goiás, ela analisou a regularização fundiária do Quilombo Kalunga, o maior do país. Apesar da alegria do momento, Vercilene lamenta seu ineditismo: “era para ter várias”. Em 2016, ela já havia sido a primeira a ser aprovada na Ordem dos Advogados do Brasil de seu estado.
Quilombo é cultura e História. Belo Horizonte reconheceu na semana passada três comunidades quilombolas como patrimônio cultural. A medida dá reconhecimento histórico e reforça a proteção territorial de Luízes, Mangueiras e Manzo Ngunzo Kaiango, que existem desde antes de a capital mineira ser fundada.
Mas as comunidades quilombolas continuam em risco, num julgamento marcado para o dia 8 de fevereiro. Junte-se à causa quilombola assinando e compartilhando a petição.
21 \21\America/Sao_Paulo novembro \21\America/Sao_Paulo 2017 | Quilombolas
Este Dia de Consciência Negra vai entrar para a história de 185 famílias no município de Porto da Folha, em Sergipe: o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reconheceu ontem (20/11) que elas pertencem ao Território Quilombola Mocambo.
Além de terem suas raízes reconhecidas, essas pessoas agora terão direito a políticas públicas garantidas pelo Plano Nacional de Reforma Agrária. Mocambo tem 680 hectares e foi a primeira Comunidade Remanescente de Quilombo reconhecida em Sergipe, em 2014, e a quinta no país.
Um viva para Zumbi! E aproveite para assinar e compartilhar a petição.