Conhecer para preservar a Patagônia

Conhecer para preservar a Patagônia

Conhecer para preservar. O Chile criou a Rota dos Parques da Patagônia, que agrupa 17 áreas protegidas ao longo de mais de 2.800 km. A ideia é promover o turismo para chamar a atenção para a importância da conversação da região.

Os parques protegem 11,5 milhões de hectares, o que dá três vezes o tamanho da Suíça. Depois de conhecer uma beleza dessas quem teria coragem de destruí-la?

Via O Globo

Foto: Martin Bernetti/AFP

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O melhor amigo da floresta

O melhor amigo da floresta

O melhor amigo do homem também pode ser o amigão da floresta. No Chile, três cadelas da raça Border Collie estão ajudando a replantar uma área devastada pelo fogo no início do ano. E elas fazem isso brincando, enquanto correm pela área devastada carregando às costas mochilas recheadas de sementes.

O incêndio em Talca foi a pior tragédia do gênero na história do país: as chamas que consumiram mais de 467 mil hectares de florestas e deixaram 11 mortos. Com a ajuda de Das, Olivia e Summer, no verão do ano que vem o verde já deve começar a recuperar seu lugar em meio ao cinza.

Via G1

Foto: Martin Bernetti/AFP

Saiba mais: https://g1.globo.com/natureza/noticia/caes-ajudam-a-reflorestar-areas-devastadas-por-incendios-no-chile.ghtml

Mudanças climáticas podem colocar seu vinho favorito pode estar em risco

Mudanças climáticas podem colocar seu vinho favorito pode estar em risco

Apesar de estarmos na época mais propícia para o consumo vinho no hemisfério sul devido as temperaturas amenas, as videiras estão sendo podadas para começar a produção durante a primavera e os produtores precisam lidar com as geadas e as baixas temperaturas que podem prejudicar a plantação.

Intempéries como granizo, seca e incêndios também afetam a produção de uva, seja no Brasil, no Uruguai, Chile ou Argentina, onde fica Mendonza, uma das maiores regiões produtoras de vinho do mundo.  

A pesquisa Global Wine Risk Index feita em mais de 130 países e 110 mil vinícolas, coloca a região argentina como a que mais sofre com as mudanças climáticas quando relacionado à produção mundial de vinho. Mendoza é atingida por todos esses problemas, além dos terremotos que frequentemente sacodem a região.

Desenvolvido por uma equipe de geofísicos, geocientistas, meteorologistas e economistas, o estudo utilizou de dados sobre as perdas da indústria vitivinícola devido aos fenômenos naturais. No Brasil, a região Sul que é a maior produtora de vinho do país, também está vulnerável às mudanças climáticas.

Não são só as vinícolas da América do Sul que tem sofrem com as mudanças climáticas. Na França, a produção caiu 10% em 2016 quando comparada ao ano anterior. Essa queda está associada principalmente ao aumento do número de geadas. Foi então que enólogos das regiões de Champagne, Bordeaux e Borgonha instalaram fogueiras, aquecedores e estão usando até helicópteros para salvar as plantações. Para evitar prejuízo, os agricultores instalaram tochas de fogo para criar correntes de ar sobre as videiras e evitar que a geada as atinja.

A Itália, que detém aproximadamente 18% da produção mundial, também está prejudicada pelas mudanças climáticas. Produtores da região de Vêneto, no norte do país, assim com os franceses, já estimam uma grande perda na safra deste ano, o que afetará o valor dos vinhos daqui alguns anos, quando estas safras chegarem ao mercado.

Mas é do “país da bota” também que uma invenção chama atenção. O Wineleather: couro vegetal com resíduos de vinho. A produção não utiliza água, ácido ou metais pesados, além de envolver animais. O produto criado por um arquiteto é composto de fibras e óleos contidos no bagaço da uva: peles, sementes e caules. Todos esses componentes podem ser obtidos durante a produção do vinho, ou seja, é uma maneira de aproveitar algo que já seria descartado. A ideia tem tudo para ser um sucesso, contato que as produções de uva e vinho resistam às mudanças climáticas.

Fotos: Universo Evino, Bom Gourmet e Ciclo Vivo
Saiba mais em:
https://glo.bo/2peXWVF
https://glo.bo/2p69grV
https://bit.ly/2qxetEN
https://bit.ly/2qKwi4P

Rios chilenos estão secando

Rios chilenos estão secando

Choremos por Los Choros. O rio que corta a província de província de Elqui está praticamente seco, assim como os demais do norte chileno, como San José, Loa, Socompa, Salado, Quilimarí e La Ligua. Não só as bacias dos rios, como as águas subterrâneas também estão se esgotando.

O Chile é um dos 30 países mais ameaçados pela falta d’água. Nossos hermanos, assim como nós, são vítimas das mudanças climáticas e do agronegócio e da mineração, que esbanjam água como se não houvesse amanhã. Em nome de quê?

Via Jornal do Brasil

Foto: GeoVirtual/W. Griem

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