fevereiro 2018 | Cerrado
Depois de feito o estrago, é difícil de consertar. Segundo um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), uma vez degradado, o Cerrado não se regenera naturalmente. E o segundo maior bioma do país, que pode abrigar 35 espécies diferentes de plantas por metro quadrado, está virando pastagem ou lavoura de soja.
A vegetação rasteira é a que tem mais dificuldade de se recuperar. Lá nascem os rios Xingu, Tocantins, Araguaia, São Francisco, Parnaíba e Paraná, entre outros. Se o Cerrado morrer, eles morrem junto.
Via Agência Fapesp
Foto: Ambiente Legal
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janeiro 2018 | Cerrado
De Davos para o Cerrado: mais empresas multinacionais se comprometeram no Fórum Econômico Mundial a combaterem o desmatamento do segundo maior bioma brasileiro. Agora são 61, nomes de peso como McDonalds, Unilever e Walmart.
Entre 2013 e 2015, o Brasil perdeu em Cerrado o equivalente uma cidade de São Paulo a cada dois meses. Ele está desaparecendo para dar lugar à soja. Trocamos um ecossistema que responde por 5% da biodiversidade do planeta por um tapete verde estéril.
Via O Eco
Foto: André Dib
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outubro 2016 | Alternativas Energéticas
Com quase três milhões de hectares, o Mosaico do Jalapão foi oficialmente reconhecido e criado pelo Ministério do Meio Ambiente. Ele abrange unidades de conservação (UCs) na Bahia e no Tocantins, situadas no Cerrado.
A estrutura recém-criada possibilita a gestão integrada de áreas como o Parque Estadual do Jalapão e a Área de Proteção Ambiental do Jalapão.
A preservação da biodiversidade dessa região é vital. Lá estão nascentes de afluentes das bacias hidrográficas do Tocantins, do Parnaíba e do São Francisco, além de espécies em extinção.
É um primeiro passo. Que a gestão seja eficiente!
Via: Portal Amazônia
Foto: Alex Venom
Saiba mais: https://portalamazonia.com/noticias/mosaico-jalapao-em-tocantins-e-reconhecido-pelo-ministerio-do-meio-ambiente
setembro 2016 | Alternativas Energéticas
A Chapada dos Veadeiros está sob grande risco.
Por pressão de lideranças ruralistas, a Secretaria do Meio Ambiente de Goiás já havia conseguido que o Ministério do Meio Ambiente adiasse por 60 dias a assinatura do decreto que amplia o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros de 65 mil para 242 mil hectares, medida essencial para a preservação da biodiversidade do Cerrado.
Agora, pede mais 180 dias de prorrogação para solucionar “pendências fundiárias” no Estado.
As partes que barram a ampliação do parque ignoram que, para haver área agricultável, são necessários recursos que só existem graças à Chapada – não por acaso, conhecida como a “caixa-d’água do planalto central”.
O Cerrado não pode esperar. A assinatura do decreto de ampliação é para ontem!
Via Época e Rede Pró UC
Saiba mais: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2016/09/ruralistas-querem-barrar-ampliacao-do-parque-nacional-da-chapada-dos-veadeiros.html
setembro 2017 | Cerrado
O Dia do Cerrado deste ano chega pouco depois da notícia de que que o bioma, o segundo maior do país, foi 50% mais devastado do que a Amazônia. Em 2015, ele perdeu cerca de 9,5 mil km². Mas nada de baixa-astral: foi em 2017 também que o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi ampliado; e é possível recuperar o Cerrado, sem nenhuma loucura envolvida.
O bioma já vem sendo recuperado, e não sai tão caro assim. A Aliança Cerrado, calculou que com R$ 395 milhões seria possível restaurar a flora do Distrito Federal até 2030. É só 3% destinado pelo governo local ao agronegócio nos últimos anos. Só lembrando que no Cerrado nascem oito das 12 mais importantes bacias hidrográficas do Brasil. Sem o Cerrado, simplesmente não tem água. Loucura seria perdê-lo.
Via O Globo e O Eco
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