Patrimônio Mundial em risco

Patrimônio Mundial em risco

Vamos ficar olhando Machu Pichu sumir do mapa? Dos 241 sítios naturais considerados Patrimônio Mundial pela Unesco, 62 estão ameaçados pelas mudanças climáticas. Além da cidade inca encravada nos Andes peruanos, podem desaparecer também as geleiras do Monte Kilimanjaro, as Ilhas Galápagos e a Grande Barreira de Corais da Austrália. No Brasil, o Pantanal é o mais ameaçado.

A lista foi apresentada ontem na 23ª Conferência do Clima (COP 23), em Bonn, na Alemanha, pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Além dos efeitos do clima, esses patrimônios também sofrem nas mãos dos turistas e são afetados pelo desmatamento e pela poluição. O patrimônio é mundial e o descaso, idem.

Foto: Peru Sports Travel

Assista à reportagem do Bom Dia Brasil

O Pantanal está com sede

O Pantanal está com sede

A maior área úmida do planeta pode morrer de sede e os indícios do crime apontam para os suspeitos de sempre. O Pantanal está ameaçado pelo desmatamento do Cerrado, a falta de saneamento básico e a obstrução de rios para a construção de mais de cem pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Segundo um estudo do WWF-Brasil, 40% do planalto da bacia do Alto Paraguai está em alto risco. Menos de 1% do Planalto Pantaneiro é protegido por Unidades de Conservação e 55% da região já foi desmatada. Em nome de que – ou de quem – mesmo?

Via Diário de Cuiabá

Foto: WWF-Brasil/A.Gamboni,R.Isotti-Homo Ambiens

Saiba mais

Vida nova para a arara-azul

Vida nova para a arara-azul

A arara-azul, que sofria com o tráfico e já esteve na lista de animais em extinção, vem sendo beneficiada pelo projeto homônimo que alia conservação com turismo no Pantanal. O Arara Azul monitora, com armadilhas fotográficas e pessoalmente, cem ninhos naturais e artificiais na região, e trabalha também com educação ambiental, para evitar a caça, além de criar estratégias para proteger os filhotes.

O feito se deu por iniciativa de uma bióloga Neiva Guedes que, ao visitar o Pantanal para um curso sobre conservação, se deparou com uma árvore seca, apinhada de araras. “Parecia uma árvore de Natal, mas, em vez de bolinhas, tinha araras. Foi paixão à primeira vista. Ouvi do professor que a espécie poderia desaparecer se nada fosse feito. Eu não era pantaneira nem ornitóloga, mas fiquei determinada a fazer alguma coisa”, conta.

Hoje, mais de 5 mil indivíduos povoam o bioma.

Via: Estadão

Saiba mais em: https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,o-projeto-pessoal-que-ajudou-a-salvar-a-arara-azul,70001781722

Foto: Cezar Côrrea

 

Translate »