22 \22\America/Sao_Paulo agosto \22\America/Sao_Paulo 2018 | Mudanças Climáticas
O mar virou sertão na Alemanha. Por causa da seca, voltaram à tona três vilas que estavam submersas no reservatório de Edersee. Asel, Berich e Bringhausen foram inundadas entre 1908 e 1914 – assim como aconteceu com Canudos, que emergiu do Sobradinho na Bahia.
As ondas de calor que atingiram a Europa também fizeram rios alemães secarem, desenterrando bombas da Segunda Guerra Mundial. As mudanças climáticas podem nos levar a uma desagradável volta ao passado.
8 \08\America/Sao_Paulo agosto \08\America/Sao_Paulo 2018 | Mudanças Climáticas
A vaca não está indo pro brejo na Europa porque ele secou. Na Suíça, helicópteros estão sendo usados para levar água para o gado. O calor também está matando peixes no Rio Reno e as consequências para a agricultura também estão sendo catastróficas.
Os russos preveem uma queda de 20% na colheita de trigo este ano; na Alemanha, 8 milhões de toneladas das 31 milhões devem se perder. O agronegócio alemão deve ter um prejuízo de US$ 1 bilhão; na Suécia, 35% da produção de cereais foi perdida. Vamos continuar pastando para as mudanças climáticas?
7 \07\America/Sao_Paulo agosto \07\America/Sao_Paulo 2017 | Mudanças Climáticas
Um calor dos infernos. A onda de altas temperaturas que vem castigando a Europa ganhou um nome à altura: Lúcifer. A Itália e os Balcãs são as zonas mais afetadas, e já foram registradas duas mortes na Romênia e uma na Polônia. O serviço meteorológico europeu, Meteoalarm, botou dez países em alerta vermelho. Na Espanha, a temperatura pode chegar aos 44° C.
E o pior é que Lúcifer deve continuar infernizando a vida dos europeus também nesta semana. Vamos rezar para São Pedro dar um refresco para os nossos irmãos do Hemisfério Norte. Mas se não fizermos a nossa parte, ondas de calor como estas podem se tornar cada vez mais constantes. É o que dá acender uma vela para o diabo – o desenvolvimento insustentável.
22 \22\America/Sao_Paulo junho \22\America/Sao_Paulo 2017 | Mudanças Climáticas
Calor de matar não é só força de expressão. Segundo um estudo do periódico Nature Climate Change, ondas de calor como a que ora castiga a Europa, ficarão ainda mais fortes e se vão atingir quase metade da humanidade (48%) até o fim do século.
Ondas de calor são um coquetel explosivo de calor e umidade que pode levar à morte. Para se ter uma ideia, Nova York terá cerca de 50 dias por ano de calor literalmente de matar até 2100; em Cuiabá, seriam 116. E isso mesmo que todos os países cumpram direitinho as metas do Acordo de Paris. Ou seja, é preciso fazer mais. É o futuro das próximas gerações que está em jogo.