novembro 2016 | Alternativas Energéticas, Desmatamento
Os ministros Sarney Filho (Meio Ambiente) e Blairo Maggi (Agricultura) receberam uma carta do Observatório do Clima (OC) manifestando preocupação com declarações do último na COP22, em Marrakesh.
O ministro afirmou que a agropecuária precisa de US$ 40 bilhões até 2030 para cumprir compromissos do Brasil sob o Acordo de Paris.
A carta do OC esclarece que, apenas em 2016, o Plano Safra destinou R$ 202 bilhões ao setor, cuja inadimplência histórica é de cerca de 5%.
Ou seja, há verba para financiar as ações climáticas na agropecuária. Basta que os agricultores paguem suas dívidas com a União.
Está na hora de ambientalismo e agricultura caminharem juntos.
Via: Observatório do Clima
Foto: Flavio Forner / Xibé / Infoamazonia
Saiba mais: https://www.observatoriodoclima.eco.br/maggi-diz-que-ndc-e-apenas-intencao/
novembro 2016 | Alternativas Energéticas
Uma empresa francesa aproveitou a COP22 para lançar em Marrakesh o primeiro sistema de bicicletas compartilhadas da África.
Para implementar o Medina Bikes, batizado em homenagem ao centro histórico da cidade, a Smoove teve apoio do governo. Faz parte, aliás, de um plano para difundir o transporte verde no Marrocos.
É, também, uma iniciativa para reavivar a cultura de uso de bicicletas que vigorava em Marrakesh alguma décadas atrás.
Cultura que torcemos para vigorar em cidades mundo afora.
Via: The Guardian
Foto: Fadel Senna/AFP/Getty Images
Saiba mais (em inglês): https://www.theguardian.com/environment/bike-blog/2016/nov/15/medina-bikes-africas-first-cycle-share-scheme-launches-in-marrakech
novembro 2016 | Amazonas, Área de preservação ambiental, Desmatamento, Direitos indígenas
A relatora especial da ONU Victoria Tauli-Corpuz pediu em evento na COP22, em Marrakesh, que o Fundo Verde do Clima das Nações Unidas garanta o reconhecimento dos direitos de povos indígenas à demarcação de suas terras tradicionais.
Tauli-Corpuz alertou seus interlocutores no evento sobre os danos que ações chamadas de soluções para o clima, como a construção de hidrelétricas, podem causar aos povos indígenas.
Hoje, o World Resources Institute apresenta na COP22 seu estudo mostrando que a demarcação de terras indígenas na Amazônia pode valer até US$ 1 trilhão em ativos socioambientais para o Brasil.
Escolher o próximo passo aqui não é complicado.
novembro 2016 | Amazonas, Desmatamento
A seca da Amazônia em 2014 e 2015 foi mais um reflexo das mudanças climáticas.
Este é um dos 79 eventos extremos entre 2011 e 2015 analisados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Há cada vez mais evidências relacionando ondas de calor, secas severas e chuvas intensas a alterações no clima pelo aquecimento global.
Apresentado na COP22, em Marrakesh, esperamos que o estudo leve os negociadores da conferência a costurarem ações urgentes e ambiciosas para o nosso planeta.
Via Zero Hora
Foto: Ana Cintia Gazzelli/WWF
Saiba mais: https://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2016/11/eventos-extremos-estao-cada-mais-relacionados-com-mudancas-climaticas-diz-estudo-8207179.html