janeiro 2018 | Agronegócio
Subsídio mortal. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Ministério da Saúde: em 2017, foram registrados 4.003 casos de intoxicação por agrotóxicos em todo o país, quase 11 por dia, sendo que 164 pessoas morreram. Em dez anos esses números praticamente dobraram: foram 2.093 casos em 2007.
No ano passado, 157 pessoas ficaram incapacitadas para o trabalho por causa da intoxicação; outras tiveram câncer ou impotência sexual. Agora o Supremo Tribunal Federal julga uma ação para acabar com a isenção de impostos sobre agrotóxicos – zero de IPI desde 2011. O Brasil não é o maior consumidor do produto à toa. Mas o barato sai caro.
Via O Globo
Foto: Shutterstock
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setembro 2016 | Mata Atlântica
Pesquisadores da UFRJ encontraram vestígios de agrotóxicos banidos do país no Parque Nacional do Itatiaia. O veneno teria chegado lá pelas chuvas.
São pesticidas que comprovadamente causam distúrbios neurológicos é comprovada. E também estão contaminando nossos aquíferos.
O agrotóxico é um mal de longo alcance e de efeito duradouro.
Via CBN
Foto: Marcelo Nacinovic
Ouça o comentário de André Trigueiro: https://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/andre-trigueiro/2016/09/03/CASO-DE-AGROTOXICOS-NO-PARQUE-NACIONAL-DO-ITATIAIA-E-ESTARRECEDOR.htm
novembro 2017 | Agronegócio
Numa coisa o brasileiro é mais liberal do que o europeu: no uso de agrotóxicos – a gente não disse que era numa coisa boa. Às vezes, até 5 mil vezes mais, como no caso do nível máximo permitido de contaminação da água. No caso do feijão nosso de cada dia, a lei brasileira permite o uso de quantidades 400 vezes maiores do que na Europa.
É o que aponta o estudo comparativo “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, da pesquisadora Larissa Mies Bombardi, da USP. Dos 504 agrotóxicos de uso liberados no país, 30% são proibidos na União Europeia. De embrulhar o estômago.
Via UOL
Foto: Jundiaí Agora
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março 2018 | Agronegócio
Que estamos bebendo veneno, já sabemos. Para piorar, não temos a menor ideia da quantidade. Por lei, as empresas fornecedoras devem monitorar a presença de 27 agrotóxicos na água que mandam para as torneiras, e enviar os dados ao governo federal. Mas em cerca de 67% dos municípios simplesmente não se faz isso.
Logo aqui, onde se consome 400 mil toneladas do produto por ano – sendo que dos 10 mais usados, quatro são proibidos na Europa. Ou o agrotóxico é despejado diretamente nos mananciais, ou penetra no solo e chega aos lençóis freáticos. Se a gente deixar, vai chegar o dia em que beber um copo d’água será o mesmo que jogar roleta-russa.
Via EL País Brasil
Foto: G1
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