Ta’u, a maior ilha do arquipélago da Samoa Americana, agora é 100% autossustentável. Toda a sua eletricidade vem de 5.328 painéis solares recém-instalados. Energia limpa, renovável e barata.
Até dia desses, a ilha era abastecida uma dispendiosa usina movida a diesel. Ela consumia meio milhão de litros do combustível por ano. E o diesel vinha de longe, já que a Samoa Americana fica a 7 mil quilômetros dos Estados Unidos.
A China vai investir US$ 174 bilhões em energia limpa até 2020. O país, o segundo maior poluidor do mundo, decidiu apostar num futuro mais verde.
Os chineses perceberam que botar dinheiro em iniciativas sustentáveis é um excelente negócio: a energia eólica vai gerar ao país eletricidade e cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos.
Que o presidente eleito dos Estados Unidos (o maior poluidor) Donald Trump também abra o olho.
O governo canadense estabeleceu o ano de 2030 como prazo para o país abandonar completamente o uso de carvão para produzir energia. Adeus termelétricas.
Até lá, 90% da capacidade de geração de eletricidade no Canadá deverá vir de fontes renováveis.
Segundo o governo, essas medidas reduzirão as emissões do país em mais de 5 megatoneladas de CO2. O volume equivale à retirada de cerca de 1,3 milhão de carros das ruas.
O Brasil, por sua vez, tem tudo para liderar a economia das fontes de renováveis. Vale a pena para a natureza e para as finanças. Já está na hora de aproveitar nosso potencial.
Os governos de Pernambuco e da Califórnia (EUA) se uniram para transformar a ilha de Fernando de Noronha em um laboratório de gestão sustentável e negócios colaborativos de baixo carbono.
Em breve, podem pintar na ilha carros elétricos movidos a energia solar, acessados por aplicativos e compartilhados entre as pessoas.
Empresas interessadas em viabilizar essa empreitada serão reunidas por lá em dezembro.
Que dê certo e se multiplique. O estado do nosso planeta não permite retrocessos, apenas avanços.