Toda a frota paulistana de ônibus deverá ser movida a combustíveis renováveis até 2018. Ao menos é o que diz a Lei de Mudança Climática do município, assinada em 2009.
Mas o cronograma está atrasado: hoje, menos de 9% dos quase 15 mil ônibus da cidade fizeram a migração.
A informação está no Dossiê Ônibus Limpo, da Greenpeace Brasil.
Está mais que na hora de a prefeitura fazer valer a letra da lei.
28 \28\America/Sao_Paulo fevereiro \28\America/Sao_Paulo 2018 | poluição
Leipzig engatou a primeira marcha: a corte federal alemã na cidade decidiu ontem (27/2) autorizar os municípios a proibirem a circulação de carros movidos a diesel com índice alto de poluição. Eles poderão por em prática a medida, mesmo que não haja uma lei nacional que a regulamente. Hoje foi Roma que anunciou que planeja proibir a circulação de veículos a diesel no centro, a partir de 2024.
As cidades alemã e italiana seguem o exemplo de Nova York, que vai processar indústrias petroleiras, acusando-as de serem responsáveis por prejuízos causados pelas mudanças climáticas. Às vezes, as grandes revoluções começam assim, pequenos passos dados aqui e ali. Por isso sempre dissemos: #CadaGotaConta!
20 \20\America/Sao_Paulo setembro \20\America/Sao_Paulo 2017 | poluição
São Paulo pode salvar uma vida por dia e economizar R$ 3,8 bilhões até 2050. Basta que se cumpra uma lei. A conclusão é de um estudo inédito do Greenpeace Brasil e do Instituto Saúde e Sustentabilidade. A Lei Municipal do Clima, criada em 2009, determina que a partir de 2018 toda a frota municipal de ônibus seja abastecida com 100% combustíveis renováveis.
Se nada for feito, a poluição vai matar mais de 178 pessoas na maior cidade brasileira e gerar um prejuízo de R$ 54 bilhões nos próximos 33 anos. Os paulistanos só precisam exigir que se cumpra a lei. A metodologia da pesquisa pode ser usada em outras cidades brasileiras. Se São Paulo é a locomotiva do país, dessa vez vale mesmo a pena segui-la.