Antonia Melo, guardiã do Xingu

Antonia Melo, guardiã do Xingu

Antonia Melo da Silva é uma força da natureza. A ativista ambiental perdeu sua casa em Altamira (PA) para a Hidrelétrica de Belo Monte e se tornou uma das mais poderosas vozes em defesa do Rio Xingu. Esta força ganhou hoje reconhecimento internacional, em Nova York (EUA), quando ela recebeu o Prêmio Fundação Alexander Soros para o Ativismo Ambiental e de Direitos Humanos. Ela é a sexta pessoa a merecê-lo.

Mãe de cinco filhos, Antonia fundou há 20 anos o Movimento Xingu Vivo para Sempre. O coletivo lutou contra a construção de Belo Monte e hoje luta não só por suas causas, como pela Amazônia. Antonia hoje é uma guardiã da floresta.

Um vídeo de Todd Southgate.

Antonia Melo ganha Prêmio Soros

Antonia Melo ganha Prêmio Soros

Antonia Melo da Silva é uma força da natureza. A ativista ambiental perdeu sua casa em Altamira (PA) para a hidrelétrica de Belo Monte e se tornou uma das mais poderosas vozes em defesa do Rio Xingu. Esta força ganhou reconhecimento internacional, em Nova York (EUA), quando ela recebeu o Prêmio Fundação Alexander Soros para o Ativismo Ambiental e de Direitos Humanos. Ela é a sexta pessoa a merecê-lo.

Mãe de cinco filhos, Antonia fundou há 20 anos o Movimento Xingu Vivo para Sempre. O coletivo lutou contra a construção de Belo Monte e hoje luta não só por suas causas, como pela Amazônia. Antonia hoje é uma guardiã da floresta. Parabéns e muito obrigado.

Via O Eco

Foto: Lilo Clareto

Saiba mais

Belo Monte gera doenças

Belo Monte gera doenças

Segundo Bel, uma agente de saúde indígena da tribo Juruna, na região da Volta Grande do Xingu (PA), desde que começou a ser instalada a hidrelétrica de Belo Monte, aumentaram os casos de hipertensão, diabetes e cálculos renais, e já surgiu um caso de obesidade em sua aldeia.

“Eu fui criada pelo meu pai comendo peixe com farinha. E estava criando meus filhos assim. A gente não precisava de muito dinheiro. Agora, que não tem mais peixe, a gente precisa de dinheiro. E as crianças estão comendo carne de boi e frango que a gente compra na cidade, enlatados, salsichinhas e miojo, que é o que mais tem por aqui. E estão adoecendo. O pacu, principal peixe da alimentação tradicional dos Juruna, quase sumiu. E aqueles exemplares que são pescados estão muito magros. O peixe mais presente na aldeia, neste momento, é sardinha em lata”, disse ela, em depoimento à jornalista Eliane Brum.

Os Juruna não têm mais rio, não têm floresta, não têm peixe e há grandes chances de não terem futuro.

Via: El País Brasil

Foto: Lilo Clareto

Saiba mais: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/03/opinion/1491235482_452762.html

Veja nossos vídeos sobre Belo Monte

Justiça para Belo Monte

Justiça para Belo Monte

A licença de operação da usina de Belo Monte, no Pará, foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Pela decisão da Justiça, o reservatório da hidrelétrica não poderá ser formado até que o sistema de saneamento básico de Altamira (PA) seja concluído.

Essa era uma condicionante da operação do projeto e deveria ter sido entregue em julho de 2014. Como várias outras, ficou ao léu.

Sem saneamento, a população local corre risco de contrair doenças nas águas que se elevam junto com o reservatório.

A suspensão não causa dano à economia, pois o linhão que transmitirá energia ao Sudeste não está pronto. É o praxe de Belo Monte, aliás.

Algoz de longa data do povo xinguano, a Norte Energia se vê agora inimiga de si mesma. Sua inação lhe esgota a própria energia. Será que o monstro olhará além do girar da turbina?

Via: Ministério Público Federal – MPF

Foto: Fernando Cavalcanti/VEJA

Saiba mais: https://www.mpf.mp.br/regiao1/sala-de-imprensa/noticias-r1/trf1-suspende-licenca-de-operacao-de-belo-monte

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