Na última segunda-feira (5), no Refettorio Gastromotiva, na zona central do Rio de Janeiro, celebramos a trajetória de uma parceira essencial na luta por justiça climática, direitos humanos e democracia. A Fundação Heinrich Böll completou 25 anos de atuação no Brasil com um evento que reuniu histórias, reflexões e a potência de quem segue plantando futuro em tempos de crise.
Com presença de diretores e representantes históricos da organização, a noite teve falas emocionadas de convidadas com trajetórias entrelaçadas à da Böll, como Cláudia Marinho, diretora executiva da Justiça Global.
No segundo momento, foi apresentado o Atlas da Amazônia Brasileira — obra coletiva construída por mais de 50 autores, em sua maioria amazônidas, que mergulha nas múltiplas dimensões da floresta: desmatamento, conflitos territoriais, resistência indígena e os modos de vida que sustentam a Amazônia viva. Entre os nomes presentes, Aiala Colares, Katia Brasil e Karina Penna (Amazônia de Pé).
Além da celebração, também se ouviu o alerta: a segurança de defensores de direitos humanos segue sob ameaça, o financiamento da comunicação da COP30 por mineradoras gera preocupação, e falta um mote claro para a Conferência. A necessidade de uma imprensa livre e independente para garantir justiça e transparência na cobertura climática foi reafirmada com força.
O encontro reforçou o papel da Fundação Heinrich Böll como aliada de tantas lutas — da favela à floresta.
Seguimos juntos.
