outubro 2016 | catastrophe ambiental
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ontem 21 pessoas da Samarco, da Vale e da BHP Billiton, por homicídio com dolo eventual pelo rompimento da barragem de Fundão, que causou a tragédia de Mariana.
As três empresas, por sua vez, foram denunciadas por crime ambiental de poluição e contra a fauna, a flora e o ordenamento urbano.
No próximo dia 5 de novembro, o maior desastre ambiental do Brasil completa um ano. A data virá para mostrar que o Brasil não esqueceu.
Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/10/1824611-procuradoria-denuncia-21-pessoas-por-homicidio-em-tragedia-de-mariana.shtml
Via: Folha de S.Paulo
Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo
janeiro 2018 | Catástrofe ambiental
Pesadelo sem fim. Uma barragem quatro vezes maior do que a do Fundão, que matou 19 pessoas e o Rio Doce, pode ser construída em Minas Gerais. Não bastasse isso, os moradores de Conceição do Mato Dentro já sofrem com seca do Rio Santo Antônio e estão recebendo ameaças de morte.
O projeto foi idealizado por Eike Batista, repassado a uma grande mineradora sul-africana e conta com o apoio do governo mineiro. Parece que a tragédia que se abateu sobre a região de Mariana não serviu nem de lição.
Via Agência Pública
Foto: Heriberto Araújo
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julho 2018 | Catástrofe ambiental, Rios
Um Pão de Açúcar de lama. Esta foi quantidade de rejeitos tóxicos que vazou da Barragem do Fundão na região de Mariana, em Minas Gerais. Ou 43,7 milhões de m³ de irresponsabilidade, que mataram o Rio Doce e 19 pessoas. O desastre aconteceu em novembro de 2015 e a previsão inicial era que a região estivesse limpa até dezembro de 2016. Estamos em julho de 2018 e a Fundação Renova, criada especialmente para esse serviço de limpeza, entrou com um pedido de prorrogação do prazo até novembro de 2019.
Recentemente, Samarco, Vale e BHP conseguiram um novo acordo com as autoridades, e se livraram de uma multa pesada. Os moradores da região reclamam que não foram consultados. Então, ele foi feito em nome de quem?
Via G1
Foto: Douglas Magno/AFP
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setembro 2016 | catastrophe ambiental
Mesmo depois da tragédia de Mariana, a irresponsabilidade da Samarco/Vale parece não chegar ao fim.
Com o rompimento da barragem de Fundão, 10 bilhões de litros de rejeitos de minério ficaram retidos na usina hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga. Agora, é ela que periga romper.
Apesar dos riscos aterrorizantes, a mineradora afirma que só deve terminar a retirada dos primeiros 1,3 bilhão de litros de lama de Candonga em junho de 2017, seis meses depois do prazo assumido pela própria empresa.
Em sua defesa, alega que, quando firmou o compromisso de concluir a etapa inicial de remoção até o fim deste ano, estimava haver menos da metade do volume de rejeitos que de fato está no local.
O Ibama negou o pedido da mineradora pela prorrogação do prazo.
Mas a história recente mostra que a Samarco segue suas próprias e deturpadas regras.
Precisamos de ações rigorosas sobre essa empresa para evitar o pior!
Via Valor Econômico
Foto: Bruno Ribeiro/Estadão
Saiba mais: https://www.valor.com.br/empresas/4687415/samarco-quer-adiar-remocao-de-lama-de-local-com-risco-de-novo-acidente
agosto 2016 | catastrophe ambiental
A lama despejada pela Vale/Samarco no criminoso desastre de Mariana (MG) continua a avançar e já cruzou as fronteiras marinhas do Espírito Santo tanto para o norte, quanto para o sul.
É o que atestam acadêmicos de Portugal e da Universidade Federal do Espírito Santo, em um artigo publicado no Boletim de Poluição Marinha.
Principal impulsor da lama tóxica, o vento a empurrou da foz do Rio Doce para zonas marinhas adjacentes à cidade do Rio de Janeiro.
Os dejetos de mineração, no entanto, ainda não alcançaram o Arquipélago de Abrolhos, na Bahia, o que é um temor antigo.
Via Século Diário
Foto: Gabriela Biló/Estadão
Saiba mais: https://seculodiario.com.br/30273/10/artigo-cientifico-confirma-extensao-da-lama-da-samarcovalebhp-desde-abrolhos