A presidente do Ibama, Suely Vaz de Araújo, determinou o arquivamento do processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós. O valente povo Munduruku venceu por todos nós! Sawe! O arquivamento se dá por razões legais, pois a usina alagaria Território Indígena e obrigaria remoção de aldeias, o que é proibido pela Constituição, mas também por falhas nos estudos de impacto ambiental. Foto: Dedé FGA Leia o artigo do Observatório do Clima e entenda porque temos muito a comemorar: https://www.observatoriodoclima.eco.br/lava-jato-recessao-e-indios-enterraram-o-projeto-insano-da-usina-do-tapajos/
Mais uma vitória na luta para manter o Tapajós livre. O Ministério Público Federal recomendou ao Ibama que cancele em definitivo o licenciamento para a construção da usina hidrelétrica de São Luiz. O reservatório da hidrelétrica alagaria três aldeias indígenas do povo Munduruku. Para a Funai, a obra é inconstitucional, pois a Constituição de 1988 proíbe a remoção de povos indígenas de suas terras. Em abril de 2016 foi publicado o Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação, que reconhece os limites da Terra Indígena Sawré Muybu. Mas é preciso seguir atento, pois a luta ainda não chegou ao fim. Foto: Daniel De Granville Saiba mais: https://www.mpf.mp.br/pa/sala-de-imprensa/noticias-pa/mpf-recomenda-ao-ibama-que-cancele-o-licenciamento-da-usina-de-sao-luiz-do-tapajos