“Há direitos diferentes para os diferentes e essa é a melhor maneira de se fazer justiça”. O antropólogo Antônio Carlos Souza Lima fala da importância dos direitos assegurados aos povos indígenas pela Constituição de 1988 e a Convenção 169 da OIT.
O Procurador da República no Pará Felício Pontes diz que a principal ameaça aos direitos dos povos tradicionais é a PEC-215, que transfere do Executivo para o Legislativo o poder de demarcar Terras Indígenas.
Sonia Bone Guajajara, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), explica porque lutar para ter sua cultura reconhecida é lutar por um direito, e não por um privilégio.
O antropólogo Márcio Meira conta que a ocupação indígena na Amazônia remonta há 13 mil anos e que a Floresta Amazônica não é totalmente natural, mas obra de seu manejo do solo.
Em maio de 2014, Uma Gota No Oceano reuniu atores, músicos e desportistas em apoio à jornada dos povos indígenas do Brasil na defesa dos seus direitos garantidos na Constituição. Em seis meses mais de quatro miilhões de e-mails foram enviados ao Congresso Nacional pedindo aos parlamentares mais respeito pelos povos tradicionais.