novembro 2018 | Mudanças Climáticas
Um sopro de ar fresco: a Emenda de Kigali foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ela precisa passar agora por mais duas comissões para ir à votação em Plenário. Será uma forma de usar os aparelhos de ar condicionado para ajudarem a resfriar o planeta também.
A emenda incide sobre o Protocolo de Montreal, que regula os gases usados em refrigeração e é o mais bem-sucedido tratado ambiental da História. Esses gases provocam o efeito estufa e são até 14.800 vezes mais potentes do que o CO₂. Sua eliminação progressiva pode representar 0,5°C a menos de aquecimento até 2100. Por isso, é uma das mais poderosas medidas para conter as mudanças climáticas – que estão chegando com tudo.
Foto: Jan Tiki
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setembro 2016 | Alternativas Energéticas
Os HFCs, hoje usados em aparelhos de refrigeração, vêm se mostrando eficazes para a recuperação da camada de ozônio.
Mas apresentam um efeito colateral: contribuem para o aquecimento global. E o seu uso vem crescendo 10% ao ano.
Ou seja, o seu aparelho de ar condicionado está funcionando como um cobertor curto: ele refresca a sua casa, mas está ajudando a esquentar o planeta; e quanto mais quente o planeta fica, mais a gente precisa de um refresco.
Mas não esquente a cabeça: é possível reverter isso com uma simples emenda no cobertor chamado Protocolo de Montreal.
#AlívioImediato #MelhoraEsseClima #CadaGotaConta #LideraBrasil
Saiba o que pensa sobre isso o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon: https://nacoesunidas.org/ban-reconhece-avancos-na-protecao-da-camada-de-ozonio-mas-pede-reducao-de-gases-do-efeito-estufa/
maio 2018 | Alternativas Energéticas
Trocando a eficiência energética em miúdos: basta substituir o aparelho de ar condicionado para o consumidor economizar até 40% por mês na conta de luz. E essa economia poderia ser ainda maior, caso passasse a valer uma Portaria, que há cinco meses repousa nas gavetas de três ministérios.
Feita a partir de consulta popular, ela indica os novos parâmetros de eficiência a serem adotados pela indústria. Isso pode corresponder a R$ 74,5 milhões no bolso do consumidor brasileiro e de 117 GWh por mês para o país. E quanto menos consumirmos, menos teremos que apelar para novas fontes de energia poluentes. Ou seja, o troco vai ser dado para todos, meio ambiente incluído.
Assista à reportagem do Bom Dia Brasil
Foto: Sławomir Kowalewski/Pixabay
outubro 2017 | Alternativas Energéticas, Mudanças Climáticas
O mesmo ar-condicionado que refresca a sua casa esquenta o planeta. É um círculo vicioso: os aparelhos consomem muita energia e a produção de energia afeta o clima no planeta. Para amenizar este problema, existe uma expressão mágica: eficiência energética. O Ministério de Minas e Energia (MME) anuncia ainda este ano sua proposta para o país. Os fabricantes já deram o seu O.K., e caso as novas normas entrem em vigor, cerca de 40% dos modelos atuais vão sair de linha.
O problema é que no Brasil as coisas continuam sendo feitas pela metade. Os parâmetros que serão adotados aqui estão bem abaixo dos exigidos por outros países. Será que vamos ter que esquentar a cabeça com isso também?
O MME abriu uma consulta pública sobre o tema. Dê a sua opinião.
Via O Estado de São Paulo
Foto: Direct Air
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