Acordo de Paris não garante 2°C

Acordo de Paris não garante 2°C

Estamos devendo muito ao planeta e se não resolvermos isso logo, a dívida vai ficar impagável. Segundo a ONU, as metas do Acordo de Paris são insuficientes para manter o aumento da temperatura média global em 2°C. Com a tecnologia que temos hoje, seria possível frear esse avanço até 2030. O problema é que teríamos que começar para valer em dois anos.

Os dados são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que vai deixar a batata quente nas mãos dos líderes que vão participar da Conferência do Clima em Bonn, na Alemanha (COP-23) a partir de segunda-feira (3/11).

Via ONU Brasil

Foto: Wei Zo

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Não há acordo com Trump

Não há acordo com Trump

O clima esquentou entre Donald Trump e o resto do mundo. Bastou o presidente americano, com maior índice de rejeição dos últimos 40 anos, retirar o país do Acordo de Paris para mudanças climáticas, que diversos países emitiram nota de repúdio e preocupação com sua atitude. Durante o anúncio, Trump disse que vai renegociar a entrada dos EUA no tratado, desde que haja mudanças nas regras. Para Alemanha, Itália e França não haverá renegociação.

Ao menos quatro estados, 70 grandes cidades e multinacionais, inclusive petroleiras americanas, já confirmaram que irão manter os acordos firmados em Paris.

A atitude do presidente desagradou não só outras nações como próprios americanos, incluindo sua filha Ivanka, que foi contra a atitude do pai, que coloca em xeque a liderança mundial americana, e até mesmo sua promessa de “fazer os EUA grandes novamente”.

Via: O Globo

Saiba mais em: https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/donald-trump-retira-eua-do-acordo-de-paris-sobre-clima-21423570

Foto: Reuters

Vamos para a próxima fase?

Vamos para a próxima fase?

É hora de virar o jogo! Segundo o Instituto Ipsos, 80% dos brasileiros estão pessimistas em relação ao futuro ambiental da Terra. A mesma pesquisa aponta que 82% de nós reconhecem que a atividade humana é a principal causa das mudanças climáticas. Ou seja: a gente tem consciência de que a situação é grave e que a culpa é nossa. E essa percepção é geral, pois as cerca de 18 mil pessoas de 23 países entrevistadas pelo Ipsos chegaram às mesmas conclusões.

Se reconhecemos que o problema existe e que somos a sua causa, que tal passarmos agora para a terceira fase? Está em nossas mãos salvar a natureza. Então, o que estamos esperando? Vamos à ação!

Há dois anos, os países do G7 haviam se comprometido, em reunião na Alemanha, a não usar mais combustíveis fósseis até o fim do século. Além disso, o ex-presidente americano Barack Obama anunciou o Plano de Energia Limpa, prevendo redução de 32% das emissões das usinas termelétricas até 2030. Porém, o atual presidente dos EUA, Donald Trump, tem se empenhado em demolir o legado do antecessor. No último encontro do grupo, na semana passada, na Sicília, ele mais uma vez adiou sua decisão de seu país permanecer ou não no Acordo de Paris. Entretanto, os líderes de Alemanha, Reino Unido, Itália, Canadá, Japão e França deram um bom exemplo de ação ao enquadrá-lo, anunciando que vão continuar a seguir suas agendas ambientais, independentemente da resposta americana.

Enquanto isso, em Brasília, governo e bancada ruralista se aproveitam do caos reinante para aprovar a toque de caixa medidas que atingem em cheio a saúde do meio ambiente e que podem comprometer definitivamente o nosso futuro, além de impedir que o país cumpra as metas do Acordo de Paris. Tramitam no Congresso Nacional projetos que reduzem áreas de florestas, facilitam a venda de terras a estrangeiros e afrouxam as regras de licenciamento ambiental. Além disso, voltou à pauta este ano o novo código de mineração, que estava engavetado desde 2015 e que simplesmente ignora aspectos sociais e ambientais que podem ser afetados pela atividade. Não podemos ficar de braços cruzados!

Saiba mais sobre a pesquisa do Instituto Ipsos: https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/para-80-dos-brasileiros-mundo-caminha-para-desastre-ambiental-21357615

 

Inundações à vista

Inundações à vista

Onda, onda, olha a onda! O aumento de 5 a 10 centímetros no nível do mar pode mais que duplicar a frequência de inundações nas regiões litorâneas já em 2030. E isto pode acontecer mesmo se o Acordo de Paris for cumprido e a temperatura média aumentar no máximo 1,5 ºC.

Essas são as conclusões de um estudo da Universidade de Illinois, nos EUA. Segundo a pesquisa, a frequência e o impacto das inundações serão maiores justamente onde a alteração do nível da água tende a ser menor, como nas regiões tropicais.

No Brasil, a elevação do nível do mar deve aumentar a frequência de inundações especialmente no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Via: Observatório do Clima

Saiba mais em: https://www.observatoriodoclima.eco.br/inundacoes-costeiras-podem-dobrar-em-2030/

Foto: Márcia Foletto

Planeta na UTI

Planeta na UTI

A ONU está promovendo esta semana uma conferência para implementar o Acordo de Paris sobre o clima. Os encontros acontecem no momento em que os principais indicadores do aquecimento global estão mais alarmantes do que nunca: 2016 foi o ano dos recordes!

A temperatura do planeta aumentou pelo terceiro ano consecutivo; a concentração de gases do efeito estufa também subiu consideravelmente; o degelo nos polos estão entre os maiores da história, o que fez com que o nível dos oceanos subirem 30% mais rápido; e a Grande Barreira de Corais da Austrália sofreu perdas irreparáveis.

É uma corrida contra o tempo e o termômetro!

Via: Carta Capital

Saiba mais: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/mudancas-climaticas-sintomas-cada-vez-mais-alarmantes

Foto: Depositphotos

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