Em nome de quê?

5 de abril de 2018

Os rios são as artérias do planeta. É preciso que eles corram livres e limpos para garantir a todos o sagrado direito à água, essência da vida. Em nome de que estamos ferindo mortalmente nossos rios e comprometendo tão seriamente o nosso futuro? Lançada em 22 de março de 2018, no Dia Mundial da Água, a campanha guarda-chuva “Em nome de quê?” tem como objetivo despertar a atenção e mobilizar os brasileiros em relação às ameaças que representam as intervenções em nascentes, mananciais e rios, com foco no lucro, desconsideração dos direitos dos povos tradicionais, desrespeito ao meio ambiente e visão que não leva em conta as futuras gerações. 

Seu carro-chefe foi um curta-metragem assinado pelo diretor de cinema, TV e teatro Luiz Fernando Carvalho, com narração da atriz Dira Paes. Filmado no Planalto dos Parecis, na Amazônia mato-grossense, “Saltos sagrados” foi exibido em diversos fóruns, nacionais e internacionais, sobre a água e os direitos dos povos tradicionais. A campanha rendeu diversas matérias na grande imprensa e foi tema de um artigo assinado por Maria Paula Fernandes, diretora-executiva de Uma Gota no Oceano, e Rinaldo Arruda, da ONG Operação Amazônia Nativa (Opan) publicado no jornal O Globo. 

“Em nome de quê?” foi realizada em parceria com o Observatório do Clima, o Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), o Movimento Xingu Vivo para Sempre, a WWF-Brasil, a Fundação SOS Mata Atlântica, o Projeto Saúde e Alegria, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do Ministério Público Federal, a Operação Amazônia Nativa (Opan), a Muda de Ideia, o Instituto-e, a International Rivers, o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), a Espaço Formação Assessoria e Documentação, o Instituto 5 Elementos, o De olho nos Mananciais, o Engajamundo, a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), a Coesus – Coalizão Não Fracking Brasil, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a Fundação Avina, a Conservação Internacional, a Fundação Arayara, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), a Amazon Watch, o Abraço Guarapiranga e a 350.org e apoio da Fastenopfer. 

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