Antecipando os debates da COP30, a mesa da Central da COP reuniu especialistas e ativistas para discutir os caminhos da justiça climática com o pé na realidade e o olhar no futuro. A atividade foi promovida pelo Observatório do Clima, dentro da programação do Festival Amazônico, no Museu do Pontal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, no sábado (12/04).
A mediação ficou por conta de Isvilaine da Silva Conceição (OC), que conduziu a conversa com nomes diretamente envolvidos nos principais desafios da crise climática: o jornalista Bernardo Esteves (revista Piauí), a cientista política e ativista Maureen Santos (FASE), a jovem ativista Gabrielly Santana (campanha Amazônia de Pé), e o provocador personagem Doutor Carbono, trazendo reflexões sobre responsabilidades e contradições da emergência climática.
O encontro foi mais do que um aquecimento para a COP30, que acontece em Belém, no Pará, em novembro — foi um chamado à ação no presente. A justiça climática se constrói agora, com ciência, articulação política, participação da sociedade civil e diversidade de vozes.
Ao colocar diferentes perspectivas no centro do debate, a mesa da Central da COP reafirmou a urgência de ocupar espaços de decisão com quem vive, pensa e luta por um mundo mais justo, diverso e sustentável. Porque enfrentar a crise climática não é só uma pauta ambiental — é também uma questão de justiça social.