A presidente do Ibama, Suely Vaz de Araújo, determinou o arquivamento do processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.
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Amazonas
O Rio da Vida segue vivo
Mais uma vitória na luta para manter o Tapajós livre.
O Ministério Público Federal recomendou ao Ibama que cancele em definitivo o licenciamento para a construção da usina hidrelétrica de São Luiz. O reservatório da hidrelétrica alagaria três aldeias indígenas do povo Munduruku. Para a Funai, a obra é inconstitucional, pois a Constituição de 1988 proíbe a remoção de povos indígenas de suas terras.
Amazonas acorrentado
Hoje, há 140 barragens hidrelétricas em funcionamento ou em construção no rio e mais 428 estão planejadas. São cerca de 500 intervenções artificiais que impactariam também os seus afluentes.
A energia do Tapajós vem do sol!
O astro-rei não perde a majestade na terra dos Mundurukus. Ele dá vida à floresta e pode ajudar a preservá-la. Usinas solares podem ser uma alternativa à construção de hidrelétricas no rio
Biodiversidade assombrosa
A Amazônia tem 12 mil espécies diferentes de árvores. Isso mesmo: DOZE MIL. E estamos falando apenas das conhecidas. Nenhum outro lugar da Terra chega perto deste número.
Mais uma multa para as contas da usina Belo Monte
Belo Monte é multada em R$ 7,5 milhões além de multa diária de R$ 810 mil por descumprir regras ambientas e exigências do licenciamento da usina.
Na Amazônia, até áreas alagadas estão vulneráveis à incêndios
Um estudo internacional liderado pela UFRN utilizando imagens de satélite e de campo, revelou que as áreas inundadas na Amazônia podem fazer a floresta entrar em colapso.
Garimpo ilegal está contaminando e pode matar índios Yanomami
Na semana passada, na convenção da ONU em Genebra na Suíça, a liderança Yanomami voltou a denunciar novos garimpos ilegais feitos em terras demarcadas.
O sagrado vínculo entre as águas e os povos tradicionais
Sagrado. É assim que os povos tradicionais veem os rios. Os rios que alimentam também purificam e renovam. Mas para isso, eles precisam ser livres. No entanto, nossas águas são castigadas por agrotóxicos, fertilizantes, pelos esgotos sem tratamento e pelos metais despejados por grandes empresas, refinarias e garimpeiros ilegais. Passamos do mês da água para o mês dos indígenas, representantes de povos tradicionais que sempre se dedicaram a cuidar dos nossos recursos naturais e que hoje lutam por seus direitos e buscam um diálogo maior com o governo federal.
Biodiversidade sem fim?
É verde que não acaba mais. A capacidade de a Amazônia nos surpreender é inesgotável: a cada dia nos apresenta um novo tom da cor. Só na Serra do Carajás foram descritos 600 tipos pouco conhecidos de samambaias, musgos e flores. Mas essa biodiversidade está ameaçada. Como protegê-la?
Belo Monte foi só o começo
Uma mova ameaça paira sobre o Rio Xingu. E ainda mais assustadora: é o fantasma de Mariana chegando ao coração da Amazônia.