Alessandra Munduruku na COP24

dezembro 2018

“A gente pede muito que apoie a nossa causa. E a nossa causa maior que nós temos agora é a demarcação do território”.
Alessandra Munduruku não foi até Katowice, na Polônia, participar da 24ª Conferência da ONU para o Clima (COP-24), mas mandou seu recado às autoridades nacionais e internacionais através de um vídeo gravado na aldeia Sawré Muybu, no Médio Tapajós, no Pará, que está ameaçado pela construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.
Mas ela foi muito bem representada por outras lideranças indígenas, como a coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, e a coordenadora-executiva da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Nara Baré, estiveram na Conferência para denunciar os riscos aos quais os povos tradicionais estão expostos. Além das ameaças de não demarcação das terras indígenas, o novo governo ainda não resolveu o destino da Funai, que deveria permanecer no Ministério da Justiça.
“A gente não está querendo nada de ninguém. A gente só está querendo o que é nosso. Os nossos direitos. Na Constituição diz que o governo tem o dever de demarcar o nosso território”, conclui Alessandra.

Direção do vídeo: Luiz Fernando Carvalho
Direção da campanha: Maria Paula Fernandes
Produção: Bruno Marques
Fotografia: Antônio Garcia Couto
Áudio: Leandro Lima
Realização: Uma Gota no Oceano

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